Terra Estrangeira, Lisboa, 2021

Curadora convidada pela galeria Tryzy, em Lisboa, portugal, para sua exposição de abertura, uma coletiva entitulada “Terra Estrangeira”.

A mostra teve a participação de 9 fotógrafo.a.s brasileiro.a.s que fazem parte da recente onda migratória para Portugal, movimento  que tem profunda relação com resultado das eleições brasileiras de 2018.

O.a.s fotógrafo.a.s participantes foram: Bruno Veiga, Daniel Mattar, Francisco Baccaro, Luiza Baldan, Marcelo Tabach, Maura Grimaldi, Pedro Escobar, Tatiana Ferreira Lima e Thales Leite. Dentro dessa abordagem, convidamos o coletivo IANDÉ, baseado na França, para apresentar uma projeção com o mesmo tema – com o.a.s fotógrafo.a.s Andrea Eischenberg e Shinji Nagabe.

A exposição “Terra estrangeira” abarcou a experiência de alteridade diante de outra cultura. Sair de seu país de origem é um movimento entre a dor e o prazer. Mesmo com as óbvias semelhanças entre Brasil e Portugal, começando pela história comum e a língua compartilhada, existe um movimento de encantamento e desgaste entre achar as semelhanças e descobrir as diferenças. Assim como no filme homônimo do diretor Walter Salles, queremos pensar o conceito de migração como uma forma de deslocamento relacionado não apenas com um lugar geográfico concreto, mas, sobretudo, como uma experiência existencial.

Curator invited by the Tryzy gallery, in Lisbon, Portugal, for its opening exhibition, a collective entitled “Terra Estrangeira”.

The show had the participation of 9 Brazilian photographers who are part of the recent wave of migration to Portugal, a movement that is deeply related to the results of the 2018 Brazilian elections.

The participating photographers were: Bruno Veiga, Daniel Mattar, Francisco Baccaro, Luiza Baldan, Marcelo Tabach, Maura Grimaldi, Pedro Escobar, Tatiana Ferreira Lima and Thales Leite. Within this approach, we invited the French-based collective IANDÉ to present a projection with the same theme – with the.a.s photographer.a.s Andrea Eischenberg and Shinji Nagabe.

The exhibition “Terra Estrangeira” covered the experience of alterity in the face of another culture. Leaving your country of origin is a movement between pain and pleasure. Even with the obvious similarities between Brazil and Portugal, starting with the common history and the shared language, there is a movement of enchantment and wear and tear between finding the similarities and discovering the differences. As in the homonymous film by director Walter Salles, we want to think of the concept of migration as a form of displacement related not only to a concrete geographic place, but, above all, as an existential experience.


			
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