O que é preciso para conciliar a força realizadora do empreender, com a habilidade fluida do criar? André Martinez
Trabalho com artes, ou seja, estou mais para o lado criador. Uns poderiam até perguntar: como eu coloco os pés no chão para empreender?
Porém não acredito que empreender e criar estejam tão distantes assim, em lados contrários. Não acredito que de um lado tenhamos o empreendedor com o pé no chão e o criativo a voar nas nuvens. Um não é terra em oposição ao outro, ar.
Temos que ser ativos e querer participar.
Criar e empreender são a mesma coisa. Estão intrinsicamente ligados. Eu só escolho criar porque sou empreendedora. Assim, como só um criador pode se transformar num empreendedor. Os dois termos têm a mesma simbologia: compartilhar, dialogar, querer melhorar, mover e transformar o mundo.
Unicamente a partir de ideias -criativas- inovações de todos os tipos surgiram e geraram mudanças sociais e culturais, negócios de sucesso, impacto na vida das pessoas e até grandes fortunas. O mundo é o que é, hoje, por causa dos criadores que empreenderam e dos empreendedores que criaram. Parece um jogo semântico mas é apenas o que é: realidade.
É preciso criar; criar por criar, sem pretensões de mudar o mundo. Isso virá depois, ou não, e tudo bem.
2 Comentários
Voilá!! Acredito piamente no que você escreveu, que ideias criativas são os grande impulsos que geram inovações e mudanças sociais e culturais no mundo.
Com pretensões ou não, a arte sempre é capaz de mudar o mundo! 🙂
Sim! E não é só fé, muitos exemplos concretos existem para nos mostrar que é viável e palpável. 🙂